“Alegrei-me com
os que me disseram: "Vamos à casa do Senhor! "
Nossos pés já se encontram dentro de suas portas,
ó Jerusalém! ”. O salmo 122.1-2, das Sagradas Escrituras, inicia com essa
manifestação de felicidade por realizar seu grande desejo de visitar a cidade
Jerusalém. Às suas portas, o salmista fica vislumbrado pela sua grandeza e
magnificência. “Eis que nossos pés se estacam diante de tuas portas, ó
Jerusalém! Jerusalém, cidade tão bem edificada, que forma um tão belo
conjunto!” E a partir dessa contemplação, o autor do salmo proclama o centro de
unidade das doze tribos de Israel, que em Sião se unem numa única fé. Além do
mais, Jerusalém, a cidade santa, é o único âmbito do culto legítimo, segundo a
lei de Israel, como o livro do Deuteronômio descreve, o centro da adoração no
templo.
Devido a isso,
os judeus tinham a obrigação de fazer a peregrinação à cidade santa para
celebrar a própria fé em Deus nas solenidades de Páscoa, Pentecostes e das
Tendas: “Para lá sobem as tribos, as tribos do Senhor, segundo a Lei de Israel,
para celebrar o nome do Senhor.” Perante tudo isso, Jerusalém é a sede da ‘casa
de Davi’, isto é, a dinastia na qual Deus tinha escolhido de se revelar ao seu
povo. E por fim aparece: “Lá se acham os tronos de justiça, os assentos da casa
de Davi.” Sendo a capital política, Jerusalém era também a sede do tribunal
superior onde os tribunais locais se dirigiam. Era nessa sede superior que as
controvérsias iam ser resolvidas de maneira definitiva, e isto tranquilizava o
povo que conseguia a justiça.
Nos versículos finais, de 6 a 9, há uma querida saudação a Jerusalém: “Pedi,
vós todos, a paz para Jerusalém, e vivam em segurança os que te amam. Reine a
paz em teus muros, e a tranquilidade em teus palácios. Por amor de meus irmãos
e de meus amigos, pedirei a paz para ti. Por amor da casa do Senhor, nosso
Deus, pedirei para ti a felicidade.” Tudo é cadenciado pela palavra ‘Paz’. É
uma tranquilidade e, ao mesmo tempo, uma saudação na ‘cidade da paz’. A paz que
aqui menciona é a paz messiânica que manifesta felicidade, prosperidade,
serenidade e bem.
A respeito disso,
podemos observar também que ir ao local de reunião faz toda a diferença. Quando
congregamos podemos ter um contato mais eficaz com a Grandeza e Magnitude do Senhor,
podemos ver através de testemunhos e sua Palavra o que Deus tem feito na vida
de outro e muitas vezes entender que nossa luta, é um fardo leve perto do que
outras pessoas estão enfrentando.
É onde a
semelhança da união das tribos de
israel, podemos reunir as células e todo o povo de Deus em um só lugar.
Conforme Heb. 10.25, a Igreja e a congregação do corpo de Cristo é o único lugar
legitimo para nos reunirmos e adorarmos ao Senhor, quando se fala de adoração
coletiva.
É na
congregação que temos a direção do Espírito Santo para resolvermos problemas e
atingirmos a paz de viver o centro da vontade de Deus. Congregar não pode ser
um peso, mas uma alegria de termos comunhão com Deus e com nossos irmãos, sendo
assim, tenha a alegria de estar presente nas reuniões da Igreja. Pense nisto!!!